Bem vindo ao meu espaço

Uma página aberta para a reflexão e restauração da saúde do pastor e de sua familia.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NÃO QUERO SER INDECISO

Sei que às vezes não estou suficientemente maduro para tomar uma decisão, pois não conheço bem os dois lados que chamam a minha atenção, que acenam para mim, que tentam me atrair. Porém, na maioria das vezes, a minha indecisão não é sinônimo de prudência. Ela existe por causa do medo, da tradição, do comodismo, da correnteza em sentido contrário, do engano, do acanhamento, da opinião pública, da preguiça.

A história do filho pródigo, na parábola de Jesus sempre me impressionou. O evangelho registra que, em uma terra distante, o rapaz reconheceu seu erro e tomou a decisão de voltar para casa. O verso seguinte mostra que a decisão era para valer, pois "levantando-se, foi para seu pai" (Lc.15.20).  Encanta-me a decisão tomada por Zaqueu logo após a conversa que Jesus teve com ele. Como o pródigo, o coletor de impostos se levantou e disse ao Senhor: "de agora em diante eu darei a metade da minha riqueza aos pobres" (Lc.19.8).

Confesso que tenho uma ponta de inveja quando leio o discurso de Josué perante o povo indeciso quanto à escolha do caminho a seguir: "Quanto a mim, ouçam bem, Eu e minha casa serviremos ao Senhor". (Js.24.15)

Para que haja alguma mudança, para iniciar qualquer empreendimento, não posso ser indeciso. Exemplos não me faltam. A Bíblia me encoraja quando diz que Salomão resolveu dificar a casa ao nome do Senhor (2 Cr.2.1) - Que Joás resolveu restaurar o mesmo templo (2 Cr.24.4), que Daniel resolveu não contaminar-se com as iguarias da mesa de Nabucodonozor (Dn.1.8), que Paulo resolveu ir a Jerusalém, onde o esperavam sofrimentos e prisões (At.19.21).

Os heróis da fé são pessoas que nao ficam paradas, deixando o tempo e as oportunidades passarem por conta de eterna indecisão. Por misericórdia, não quero mais atrasar o que é necessário, o que é certo, o que é bom para mim e para os outros, inclusive para minha família. Não quero ser culpado de alguma dor, infelicidade ou tragédia por falta de decisão da minha parte.

Abraão não ficou a vida inteira decidindo se sairia ou não de Ur dos caldeus e se ofereceria ou não seu único e amado filho em sacrifício ao Senhor. Pela fé, fez ambas as coisas sem perder tempo (Hb.11.8,17). Entre dois caminhos opostos a tomar, Moisés fez logo a sua escolha: Abandonar a casa de faraó, os prazeres transitórios do Egito, para ser maltratado junto com o povo de Deus (Hb.11.24-26).


Quero ter a firmeza de Paulo quando escreveu a Tito: "Resolvi passar o inverno lá [em Nicópolis] (Tt.3.12). De hoje em diante, com o auxílio de Deus, não quero ser mais indeciso.


_______________

Artitgo da Ultimato - setembro/outubro - 2011.

Um comentário:

Edu Leal disse...

Graça e paz!
Muito bom Pr. Silvio.
Posso republicar em meu Blog?