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quarta-feira, 28 de março de 2012

CARNES, PEIXES, CEBOLAS...OU MANJAR ESPIRITUAL?

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Números 11.4-5 e 1 Corintios 10.1-4 

Chego a ficar "Estarrecido" ao analisar a consciência 'carnal' da nação israelita após serem libertados da escravidão egípcia. Lá eram maltratados, explorados, abusados e oprimidos de tal forma a não conseguirem suportar. Sufoco total. Faraó e sua corja usavam de astúcia, os afligiam, exerciam tirania, tornava a vida deles mais amarga possível, e ainda promoveram a matança de seus recém nascido. Só não foram bem sucedidos nessa última empreitada porque as parteiras temeram a Deus (Êxodo 1.8-22). 

Aquela geração tinha forte tendência ao comodismo. "Não importa se nos escraviza, desde que nos deem de comer" (Pensavam). Ô gente tolida e tardia para crer que Deus tinha algo muito melhor para eles. Tinham saudade das Carnes, dos peixes e dos alhos do Egito. Pode? Livres, reclamavam e desejavam o tempo de escravidão. Gente ingrata, que resiste a reconhecer o esforço feito para libertá-los, tanto divino, quanto do próprio Moisés.

Tenho uma leve sensação de termos em nossos dias uma geração semelhante. Povo de Deus muito pouco espiritual ao ponto de não aceitar (Do jargão de alguns: "Eu não aceito, Senhor!) "Comer feijão, arroz e ovo" (Conjectura minha) mas, na presença de Deus. Assim como Daniel, que preferiu legumes. Aquela geração preferia ter certo conforto, status e luxo, porém, sob controle e jugo do inimigo. Aceitar a viver pela fé, com a provisão diária (que vinha do céu) estava fora de cogitação. 

Assim, muitos hoje vão reclamando do "pouco" que achamos que Deus nos dá; murmura-se porque os que não servem a Deus têm uma vida muito melhor. (Materialmente falando, é lógico!). Foram levados ao deserto, o que muitos filhos de Deus não entendem, viver tempos de escassez para 'tentar' aprender a conhecer e se relacionar com o DEUS que os libertou. Não entendiam esse estágio, por isso desejaram coisas más (1 Cor. 10). O estômago e a cobiça falavam mais alto que o temor do Senhor.

Paulo resume a jornada do êxodo dos israelitas e confronta a carnalidade dos hebreus com a Espiritualidade proposta pelo Senhor. O apóstolo refere-se a "Manjar Espiritual", A Pedra (Cristo) que ia com eles. Meu Deus, como é possível ignorar a companhia do Espírito desse jeito na jornada? Só lembravam das "carnes do Egito". No fundo faz sentido, para o carnal desprezar a graça e o amor de Deus por qualquer porcaria.

Cuidado com o banquete que os reis da terra te oferecem. Atenção para não sentir saudade e desejos do tempo de escravidão do pecado - Tudo é vão e acaba na próxima digestão; no entanto, o Manjar Espiritual nos sacia eternamente. Viva bem, viva mais, tenha uma dieta espiritual.

Pr. Silvio Duque
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