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segunda-feira, 18 de julho de 2011

HOMOFOBIA EM QUESTÃO

(Romanos 1:19-27)

Esse assunto no mundo pós-moderno tem ganhado força em todas as expressões midiáticas, mas não se vê a mesma realidade no corpo de Cristo.

A igreja tem total autoridade para discutir abertamente esse assunto, pois, entre as dialéticas apresentadas à homofobia citada pelos movimentos dos homoafetivos ou homossexuais, tem a ver com a família, e família tem a ver com Deus, e Deus tem a ver com sua Palavra, e sua Palavra tem a ver com a igreja, e a igreja tem a ver com a sociedade.
O indivíduo considerado homofóbico é aquele que discrimina outra pessoa, tratando-a com preconceito e até com violência por causa da escolha que fez de prática sexual com pessoa do mesmo gênero, ou seja, homem com homem, ou mulher com mulher.

O povo de Deus não pode ser homofóbico. Na verdade, não podemos ser “credofóbicos”, “estilofóbico”, “tabacofóbicos”, “tatoofóbicos”, “adulterofóbicos”, etc. Todos, assim como nós, são necessitados e carentes da graça salvadora do Senhor Jesus.

Os movimentos homossexuais organizados tentam fazer com que a sociedade aceite seus participantes como pessoas com direitos iguais, e , nesse caminho, extrapolam, em muito, tentando nos impor a obrigação de aceitação da homossexualidade como uma prática normal, inibindo-nos do direito de discordar.Ocorre que, agindo assim, os homossexuais são extremamente heterofóbicos, pois a maior parte da sociedade não fez essa opção pela homossexualidade, com opinião a esse respeito.

O que se tenta aqui é chamar a atenção, não sobre os direitos dos homossexuais, uma vez que muitos deles já são amplamente reconhecidos por leis próprias, mas sim, acerca do direito de manifestação livre de pensamento como princípio básico preconizado na Constituição Federal, inserido no elenco dos direitos e garantias individuais (art. 5°, IV). De notar-se que esse postulado faz parte da Lei Maior dos países cultos e civilizados.

O que não podemos deixar de ter em mente é que esse tema já foi definido por Deus em sua Palavra. A visão existencialista do nosso tempo suscita a indagação: quem diz que o homem tem que casar com uma mulher? O que vale é o que o homem pensa, deseja e acha certo aos seus próprios olhos, e, pensando assim, acabam se entregando às suas próprias paixões, e recebendo segundo o texto bíblico a devida punição.

Desejo dizer, de forma bem clara, que amamos, respeitamos e aceitamos os homossexuais como pessoas dignas de receber o Senhor Jesus em seus corações. Contudo, a igreja de Cristo nunca será conivente com a prática homossexual. Não importa se haverá leis que venham a nos impedir de avisá-los que essa prática é pecado, e assim procedendo, ofende a Deus, tanto quanto cometer adultério, suborno, corrupção, homicídio, etc.

Como um povo que ama a Deus e sua Palavra, necessitamos proclamar isso com amor, focados na salvação de vidas. Nós somos arautos do Senhor e da sua Palavra, e, porque amamos os homoafetivos, precisamos dizer que estão errados, e, que seguindo esse caminho, estarão afastados de Deus por toda a eternidade.A prática de tal pecado não é o que Deus planejou para o homem, e certamente no fundo de sua alma, botará a culpa de estar pecando contra seu Criador. O desdobramento da prática homossexual afeta a estrutura familiar, planejada por Deus, o que resultará na completa degradação da sociedade.

É nosso dever indeclinável respeitar a todos, mas não somos obrigados a concordar com tudo, mesmo que estejamos sobre uma forte pressão.A livre manifestação de pensamento, objeto de tutela na Carta Magna do País, inclui “o direito de exprimir por qualquer forma o que se pensa em ciência, religião, arte ou o que for” , segundo definição dada pelo constitucionalista Sampaio Dória, citado na Obra “Constituição Federal Academicamente Explicada, de Francisco Bruno Neto. (Ed. Jurídica Brasileira, pág. 13).

O propósito é deixar bem claro e definido que o posicionamento que adotamos, contra as práticas homossexuais, está alicerçado nas verdades bíblicas acerca do assunto, e, quanto a isto, como seguidores de Cristo, não devemos abrir mão. Conforta-nos sobremaneira nessa hora saber que vivemos sob uma ordem jurídica emana de um Estado Democrático, cuja Lei Maior dispõe ser inviolável a liberdade de consciência e de crença...(art. 5º, VI).
Com fundamento nos postulados constitucionais citados, bem oportuno parece-me reeditar o que afirmou certo autor quanto à Bíblia: “ou se crê nela, ou se tolera que se creia nela”. Partindo daí, nós que cremos na Palavra de Deus, em defesa da família e da fé cristã esperamos que haja o respeito daqueles que optam por padrões e pensamentos diferentes.

Então, amados, cuidado quando opinar sobre esse assunto. Não somos homofóbicos. O nosso desejo é que todos os homoafetivos possam ter uma experiência com Aquele que tem poder para libertá-los – o Senhor Jesus Cristo.

Pr. Cleber Marins de Souza
Ministério com Familias
Igreja Batista do Rocha

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