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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O EVANGELHO MALTRAPILHO

Se ainda não te disse, preste atenção. É, você que frequenta meu blog com frequência. O livro acima, publicado em 2005 pela editora Mundo Cristão é um clássico. Escrito por Brennan Menning, o recomendo sem reservas este verdadeiro clássico da literatura evangélica. Mais que isso, vou deixá-lo(a) com água na boca com algumas frases do livro nesse artigo.

"Não é possivel que as pessoas cresçam na graça sem que se entreguem à leitura".

"Dobrando-se aos poderes deste mundo, a mente deformou o evangelho da graça em cativeiro religioso e distorceu a imagem de Deus à forma de um guarda-livros eterno e cabeça-dura. A comunidade cristã lembra uma bolsa de obras de Wall Street, na qual a elite é honrada e os comuns ignorados. A igreja institucional tornou-se alguém que inflige feridas nos que curam, em vez de ser alguém que cura os feridos".

"A igreja evangélica dos nossos dias aceita a graça na teoria, mas nega-a na prática. Um número grande demais de cristãos vive na casa do temor e não na casa do amor".

"O Pai de Jesus ama a todos, não importa o que façam. Isso é naturalmente incrível demais para aceitar".

"A Reforma foi uma ocasião em que os homens ficaram cegos, embriagados por descobrir, no porão empoeirado do medievalismo tardio, uma adega repleta de graça envelhecida mil e quinhentos anos, com teor alcoólico 100% - garrafa após garrafa de pura Escritura destilada, um gole da qual bastava para convencer qualquer um que Deus nos salva sem precisar de ajuda".

"Pensamos que a salvação pertence aos decentes e piedosos, àqueles que permanecem a uma distância segura dos becos da existência, cacarejando seus julgamentos sobre aqueles que a vida maculou".

"A Boa Nova significa que podemos parar de mentir a nós mesmos. O doce som da graça admirável nos salva da necessidade do auto-engano. Ele nos impede de negar que, embora Cristo tenha sido vitorioso, a batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda ecoa dentro de nós. Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual frequência sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são próximos. Quando vou à igreja, posso deixar meu chapéu branco em casa e admitir que falhei. Deus não apenas me ama como sou, mas também me conhece como sou".

"Há um toque de vaidade nos mais santos dos homens e mulheres. Não há razão para negar. E eles sabem que a realidade morde se não for respeitada".

"A graça nos atinge quando estamos em grande dor e desassossego. Ela nos atinge quando andamos pelo vale sombrio da falta de significado e de uma vida vazia...Ela nos atinge quando, ano após ano, a perfeição há muito esperada não aparece, quando as velhas compulsões reinam dentro de nós da mesma forma que têm feito há décadas, quando o desespero destrói toda alegria e coragem. Algumas vezes naquele momento uma onda de luz penetra nossas trevas, e é como se uma voz dissesse: Você é aceito. Aceito pelo que é maior do que você, o nome do qual você não conhece. Não busque nada, não realize nada, não planeje nada, não planeje nada. Simplesmente aceite o fato de que você é aceito. Se isso acontece conosco, experimentamos a graça".

"Algo está muito errado quando a igreja local rejeita a pessoa que Jesus aceita..."

"Nos evangelhos, o termo 'pobre' engloba todos os oprimidos que dependem da misericórdia de outros..."

"O Reino pertence a pessoas que não estão tentando fazer gênero nem impressionar ninguém, muito menos elas mesmas..."

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De forma carinhosa, dedico este artigo à querida irmã Enedina, missionária junto aos da Cracolândia, SP. Que me presenteou este livro em 2009.

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